Parque São Lourenço: um local de encontro entre natureza e arte
Criado durante a década de 1970, o parque concentra diversos espaços ligados às artes, como o Atêlie de Esculturas, pelo qual já passaram grandes escultores brasileiros.
Por Carlos Eduardo Belz
A capital paranaense se destaca entre as cidades brasileiras por ter um dos maiores índices de área verde por habitante, segundo dados do site da prefeitura. Uma dessas áreas verdes, o Parque São Lourenço, além de nos aproximar da natureza, também nos aproxima da arte.
Segundo a professora de história, Roseli Terezinha Boschilia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Parque foi criado em 1972, como forma de conter as cheias do Rio Belém. Essa década, também foi de grande efervescência na cultura da cidade, o que originou, no mesmo parque, o Centro de Criatividade de Curitiba, com diversos ateliês e cursos de arte.
Entre esses espaços, está o Ateliê de Esculturas, que funciona até os dias de hoje. Elvo Benito Damo, considerado como um dos grandes nomes da escultura brasileira, foi um dos primeiros alunos do ateliê e, atualmente, atua como professor no local. Ele conta que o início foi difícil, pois, não havia mestres para repassar seus ensinamentos, então, precisou ser autodidata.
Curitiba tem um histórico de grandes referências no campo das artes, e em específico, escultores. Um deles é João Turin, um dos mestres do Movimento Paranista e que foi homenageado na grande reestruturação pela qual passou o parque. Com a nova reforma, foi criado o Memorial Paranista, com o objetivo de divulgar a história e incentivar a arte da escultura.
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