ONG cuida de animais vítimas de maus tratos
Atualmente com mais de 1.200 bichos entre eles cães, gatos, cavalos e até mesmo vacas, a Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (SAAU), no Paraná, fundada em março de 1997, nasceu da iniciativa de uma professora aposentada. Iracema Prado Drumond, 85 anos, é a primeira presidente da entidade que começou com ela mesma abrigando em casa vários animais. Llogo ganhou apoio de voluntários que começaram a coletar alimentos e medicamentos para a organização.
Devido a problemas de saúde, a Dona Iracema (como é chamada), passou a direção da ONG para a bancária Ana Maria Polaquini, de 61 anos. “Mesmo assim, Dona Iracema ainda mantém uns 50 cachorros sob seus cuidados”, conta a atual presidente. Segundo a responsável pelo abrigo, diariamente são quase 100 ligações relatando maus tratos aos animais, mas devido à falta de espaço, é feita uma triagem dos casos mais graves. Pelo menos 10 animais chegam no abrigo por dia, “são dezenas de filhotes abandonados em caixas, sacos ou as margens de estradas”, lamenta Polaquini.
A bancária Ana Maria Polaquini, 61 anos, atual presidente da SAAU. (Crédito: Valdevina Aparecida da Silva)
Mesmo com parte dos gastos sendo coberta pela prefeitura da cidade, que repassa mensalmente a organização R$ 21 mil, os custos aumentam cada vez mais. “Este dinheiro paga os médicos veterinários, funcionários e algumas despesas, mas não é o suficiente, então, contamos com a ajuda da comunidade. Outro problema é que todos os animais já não cabem na estrutura, então estamos fazendo promoções para arrecadar materiais de construção e dinheiro para ampliarmos o abrigo”, explica a responsável. Quem quiser colaborar com a SAAU, pode levar os donativos no abrigo, que fica localizado na rodovia PR-482, saída para Maria Helena.
Os voluntários ainda podem fazer um depósito de qualquer valor pela Caixa Econômica Federal, agência 0570, na conta 976-2. Já para adotar os cães e gatos, é preciso ter mais de 18 anos e apresentar documentos pessoais e comprovante de residência. “A medida é para tentarmos garantir alguma segurança de que os bichinhos serão bem tratados. Com estes dados, fazemos um acompanhamento dos novos tutores dos animais”, finaliza Polaquini.
Animais vítimas de maus tratos que foram resgatados pela ONG. (Crédito: Valdevina Aparecida da Silva)
Além de ajudar a manter o abrigo de animais, voluntários podem optar pela adoção. (Crédito: Valdevina Aparecida da Silva)
Rejeitados, os bichinhos esperam por novos tutores dispostos a tratar eles com amor. (Crédito: Valdevina Aparecida da Silva)