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Projeto criado por militares melhora o ambiente escolar


Patrulheiros mirins que no projeto são ensinados por militares. (Crédito: João Alison de Medeiros Sousa)

A violência no ambiente escolar, é um dos problemas mais antigos que as escolas enfrentam. Da educação básica até as universidades, são muitos os relatos de agressões verbais e não verbais, havendo até situações extremas, como casos com vitimas fatais. Em 13 de março deste ano, foi registrado a segunda maior chacina brasileira, no âmbito escolar. O ataque a escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, região metropolitana de São Paulo. O ataque, resultou em dez mortes e mais de vinte feridos. Antes do episódio em Suzano, em 2011 havia acontecido outro ataque em uma escola, no bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ambos os acontecimentos, os responsáveis pelos ataques, eram ex-alunos da escola.


Tenente Sávio Cascudo criador do programa Patrulha Mirim Solidária. (Crédito: João Alison de Medeiros Sousa)

Foi pensado na mudança do âmbito escolar, que a realidade da Escola Municipal Professor Newton Seixas, foi transformada. A instituição, que está localizada na comunidade periférica de Pombal, no sertão paraibano, foi escolhida para colocar em prática o projeto voluntário Patrulha Mirim Solidária. O programa, foi criado pelo primeiro Tenente Sávio Cascudo em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.


Os 36 "patrulheiros mirins", como são chamados no programa, recebem instruções de militares voluntários. No projeto que tem duração de seis meses, são atendidas crianças e adolescentes, na faixa etária de 09 à 12 anos. Os inscritos participam de atividades recreativas e educativas, aulas de campo, cerimônias militares, eventos civis; Além de executarem a patrulha escolar nas dependências da instituição.


Para Cascudo, o projeto cria crianças para serem futuros exemplos. “Quando surgiu a oportunidade, abraçamos o projeto junto com a Secretaria de Educação. E nós não apenas ensinamos as práticas militares, mas resgatamos os valores cívicos, mostramos os direitos e deveres, segundo o estatuto da criança e do adolescente. Realmente criamos um laço de respeito e confiança, não só com os alunos, mas com toda a comunidade”, completa.


Apesar de ainda ser novidade no colégio Newton Seixas, a diretora interina Salefrance Vielli, atesta a eficácia do projeto. “Os professores, me relatam frequentemente a evolução do comportamento dessas crianças, inseridas no programa Patrulha Mirim. Eles se espelham nos policiais, e isso reflete na sala de aula", conta.

Diretora interina Salefrance Vielli, em seu discurso sobre o programa. (Crédito: João Alison de Medeiros Sousa)



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