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Centro Cultural Rio Verde: ingredientes para cultura e gastronomia paulistana

São Paulo abriga mais de 100 centros culturais pela cidade, mas o destaque dessa vez são os chamados “alternativos”. Entre eles está o Centro Cultural Rio Verde, inaugurado em 2007. Em 700 m² e com capacidade para 600 pessoas, encontramos um coreto, fogão à lenha, um estúdio de música e um teatro. O local criou um diálogo para quem busca um ambiente acolhedor. O formato multiuso e a intersecção de produções artísticas e intelectuais tornaram os espaços tridimensionais.

O fogão à lenha remete a aconchego e comida boa



Camila Santos, de Guarulhos, faz questão de atravessar a cidade para prestigiar o Rio Verde, que descobriu sem querer. “Vim com amigas em uma balada de salsa e no meio do caminho ouvimos uma música boa entramos e percebi que aqui é um lugar onde cada um faz a festa que quer”, comenta Camila.

Camila Santos trouxe a amiga para conhecer o espaço

Sem o apoio de entidades públicas, quando o Centro Cultural Rio Verde completou 10 anos surgiu a parceria com a cervejaria espanhola Estrella Galicia. A partir daí, Guga Stroeter, 57, idealizador e sócio do local já visualiza o futuro do Rio Verde. “Estamos buscando fórmulas novas que colaborem no cumprimento dessa missão de plataforma para a nova arte. Tradicionalmente, no Brasil e em diversos países, empresários costumam recrutar verbas públicas para o desfrute privado. Nossa ideia é trilhar a direção oposta: tornar o privado público", garante Guga.

O Coreto do Rio Verde em estilo Art Nouveau

Além das 15 casas de cultura presentes na cidade, de acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, em 2004, apenas 4 centros culturais são mantidos pela gestão municipal.

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Texto e fotos: Renata Admiral Vieira, São Paulo-SP

Edição: Sionelly Leite

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