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Imigrantes criam museu e contam a história dos primeiros holandeses no Brasil

Uma conversa com Jan Derks, diretor do Museu Wim Welle de Holambra (interior de São Paulo), nos remete à realidade dos agricultores holandeses que aqui desembarcaram após a Segunda Guerra Mundial. Jan, 72, aposentado, chegou à antiga Fazenda Ribeirão com seus pais e mais quatro irmãos. Cerca de 120 famílias católicas compuseram o primeiro núcleo de imigrantes holandeses no Estado de São Paulo, hoje município de Holambra.


Jan Derks, diretor do museu, em uma das casas que compõem o seu acervo



Aos 40 anos da chegada dos primeiros imigrantes, um grupo de voluntários resolveu registrar sua própria história e criou o museu. Hoje, no aniversário de 70 anos da imigração holandesa, o espaço conta a história de um dos mais importantes polos de produção de nossa floricultura.


Wim Welle, fotógrafo, imigrante, empresta seu nome ao museu



Holambra atrai visitantes de todo o Brasil e o museu é uma de suas grandes atrações, abrindo todos os dias da Expoflora, feira que atrai anualmente cerca de 300 mil turistas e, aos finais de semana, ao longo do ano. Durante o mês festivo, o museu é o ponto de encontro de visitantes da feira, com comidas típicas e itens que traduzem costumes de seu povo. Museu de Holambra é um passeio imperdível. Conheça mais em www.museuholambra.com.br e www.expoflora.com.br

Réplica de uma das primeiras casas da antiga Fazenda Ribeirão

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Texto e fotos: Paulo Christians, Holambra-SP

Edição: Sionelly Leite

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