Força animal: um refúgio para os maltratados
A ONG Força Animal surgiu formalmente há 3 anos, com sua página principal administrada no Facebook, atendendo mais de 30 mil resgates ao longo de sua existência. ‘’[...] Há 15 anos atrás, resgatei meu primeiro cão, vítima de atropelamento. A partir daí nos tornamos referência para os resgates que ''já não tinham mais jeito'', conta a presidente do grupo, Danielly Savi. Em entrevista, Danielly fala mais sobre esse trabalho.
Revista F: Por que resgatar animais rejeitados?
Em sua maioria, os animais que passam pela ONG sofreram abusos físicos e psicológicos tão graves a ponto de afetar suas relações com o ser humano, trazendo a perda de confiança e o medo. Lutamos contra isso, realizando todos os processos possíveis para recuperar e recoloca-los em um lar.
RF: Como são feitos os resgates?
Eles acontecem nos lugares mais variados, e surgem de denúncias de maus tratos, atropelamentos, dentre outros. Os pedidos são atendidos por nível de gravidade e uma equipe voluntária liderada por algum membro do Força o realiza.
RF: Vocês recebem algum financiamento?
A ajuda financeira é por meio de doações, rifas e sorteios realizados em nossa página do Facebook.
RF: Quais as dificuldades atuais e o que pode ser feito?
A falta de visibilidade e sensibilidade com a causa são as principais dificuldades. Além disso, precisamos de mais voluntários e ‘’padrinhos’’, como chamamos os voluntários que doam um valor mensal para o grupo.
A presidente da ONG e uma das éguas que sofriam maus tratos nas mãos de seus antigos donos
Tofu, um dos cães mais antigos do grupo e que até hoje não foi adotado
Muitos animais que passam pelas mãos do Força Animal sofreram abusos psicológicos e físicos tão graves à ponto de afetar a relação com seres humanos, trazendo a perda de confiança e o medo em seus olhares
Danielly Savi demonstra um amor incondicional pelos animais resgatados em sua ONG
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Texto e fotos: Clarissa Casagrande, Curitiba-PR | especial para Revista F
Edição: Marcia Boroski e Sionelly Leite