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Uma arte nada clichê

Fazer teatro no Brasil é para poucos. Em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, no Paraná, por exemplo, só há um grupo: o Grupo Clichê. Formado em 2011, superando inúmeros obstáculos desde então, todos lutam para fazer arte em uma cidade com pouca relevância artística.

Ana Lúcia, ou Nallu, conforme seu nome artístico, formou-se em Artes Cênicas em 2000, e é responsável por diversas produções desde então

A mentora dessa trupe, Ana Lúcia Nichele, 50, era professora da Oficina pública de teatro da cidade em 2011 quando convidou dois de seus alunos para participarem de uma peça recém-escrita por ela. Assim, o trio que formava em 2009 com duas amigas atrizes tornou-se o início de um grupo. Nos anos seguintes, novos talentos locais foram incorporados, sendo hoje 12 artistas.

As atrizes Aline Resende e Dani Piekarskiensaiam para a peça “A Síndrome da Aranha”, comédia adaptada para espaços alternativos

Contudo, a dificuldade para o grupo conseguir público em uma cidade de pouco mais de 90 mil habitantes (dados segundo o IBGE) sempre foi prejudicial. Por conta disso, o projeto mais recente dessa equipe é voltado para a internet. “A esperança é alavancar a ideia do nosso projeto Audiovisual, uma Web Série, e que no futuro surja o reconhecimento que o grupo merece”, diz Ana Lúcia sobre a proposta que não se restringe à pequena população fazendense.



Aline e Dani estão no grupo desde sua fundação, e recentemente conseguiram o registro profissional da categoria

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Texto e fotos: Felipe Michel Matozo, Curitiba (PR)

Edição: Sionelly Leite

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