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Uma nova forma de empreender

A Economia Criativa busca facilitar ou melhorar a vida das pessoas com produtos inovadores e criativos. Regina Rabelo, 24, se formou em arquitetura em 2015 e trabalha com artesanatos sustentáveis há um ano e meio. Assim como muitos jovens, busca, através de sua arte e criatividade, se manter com um negócio próprio e nada tradicional. Em entrevista à Revista F, a artesã fala mais sobre seu processo de criação e produção independente.


Regina Rabelo, artesã, buscou inspirações na internet para suas produções



Revista F: Como funciona o seu processo criativo?

Regina Rabelo: Quando eu comecei a fazer esse trabalho buscava inspirações na internet. Eu tento fazer desenhos que tragam alguma coisa boa para as pessoas. Quando eu consigo vender, conversar com quem se identifica, sinto que estou contribuindo de alguma forma.


RF: Você acredita que a busca por esse modelo de trabalho tem crescido com a crise?

Sim. A maioria são mulheres que buscam melhorar a renda da família. E tem cada vez mais jovens, que buscam soluções criativas para empreender, pelo mercado de trabalho mais fechado.


RF: Quais os maiores desafios para vocês, artesãos?

A crise dificulta, as vendas diminuem. Para deixar seu produto em alguma loja eles te pagam muito pouco e o aluguel dos bazares custa mais dinheiro do que você consegue vender. Não somos valorizados.


RF: O que você acha que está faltando para a economia criativa começar a ter mais visibilidade no Brasil?

Falta apoio à cultura e pequenos negócios de forma geral, programas públicos que incentivassem. Nós estamos saindo do modelo tradicional em que você tinha que se formar e trabalhar dentro de uma firma, não queremos mais isso.



Regina Rabelo faz cadernos de folhas recicladas




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Texto e fotos: Nayara Rosolen, Curitiba-PR | Especial para Revista F

Edição: Marcia Boroski e Sionelly Leite

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